terça-feira, 11 de dezembro de 2012

EDUCAÇÃO PARA QUÊ?



OPINIÃO: EDUCAÇÃO PARA QUÊ?

"No Brasil, crê-se que um sistema educacional justo é aquele que entrega, ao fim do processo, as mesmas esculturas, como se todos os mármores tivessem as mesmas origens e aspirações", afirma Gustavo Ioschpe

Fonte: Revista Veja
http://www.todospelaeducacao.org.br/comunicacao-e-midia/educacao-na-midia/25167/opiniao-educacao-para-que/?fb_action_ids=456673674393688&fb_action_types=og.likes&fb_source=timeline_og&action_object_map=%7B%22456673674393688%22%3A192368134221066%7D&action_type_map=%7B%22456673674393688%22%3A%22og.likes%22%7D&action_ref_map=%5B%5D

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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

SIMULADOS ENEM

Sites

http://www.profcardy.com/exercicios/simulado-enem.php
http://vestibular.brasilescola.com/enem/simulado/
http://noticias.terra.com.br/educacao/interna/0,,OI3887799-EI14112,00.html
http://guiadoestudante.abril.com.br/estudar/simulados/
http://linkseguro.blogspot.com.br/2012/03/simulado-enem-2013-online-gratis-pdf.html

Por que o Brasil está no 88º lugar no ranking mundial da Educação?


A gestão ineficiente, o desprestígio do magistério e a má formação dos professores são alguns dos empecilhos ao salto educacional brasileiro
Fonte: Zero Hora (RS)

Os problemas da educação brasileira extrapolam os limites da sala de aula. O desempenho pífio revelado em avaliações internacionais se deve a uma combinação de falhas de educadores, governantes e famílias, na opinião de especialistas. Essas deficiências incluem erros de gestão, falta de recursos e pouca cobrança social por resultados que façam jus ao atual peso econômico e político do Brasil.
O desafio de alcançar um ensino de qualidade foi eleito o tema da nova campanha institucional do Grupo RBS, deflagrada na terça-feira sob o slogan A Educação Precisa de Respostas. Para investigar quais são os principais nós que comprometem a aprendizagem no país e descobrir como desatá-los, uma série de reportagens em rádios, tevês e jornais vai responder a questionamentos concretos sobre o atual cenário da educação nacional.
A primeira dessas perguntas é como pode um país que alcançou a sexta posição entre as maiores economias do planeta ostentar um constrangedor 88º lugar em um ranking mundial publicado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) no ano passado. As respostas, oferecidas por especialistas nacionais na área, resumem os principais entraves ao avanço educacional brasileiro.
Superados estes obstáculos, o país poderia experimentar nos próximos anos um acréscimo de qualidade significativo nas escolas e vencer um atraso histórico.
— Temos de levar em conta que começamos a nos preocupar com educação com quatro, cinco séculos de atraso em relação a outros países. É impossível recuperar isso do dia para a noite, mas temos de investir melhor para não perdermos mais tempo — observa o economista Claudio de Moura Castro.
Confira, a seguir, alguns dos principais empecilhos ao salto educacional brasileiro.
Gestão ineficiente
Especialistas em educação sustentam que não basta apenas despejar mais dinheiro no sistema educacional brasileiro. Outra disciplina em que o país encontra dificuldades é como aplicar bem os recursos disponíveis — que este ano devem somar R$ 114 bilhões.
— Há mau gerenciamento, e não é porque as pessoas são incompetentes. As estruturas são viciadas por clientelismo e corporativismo. Há nomeações políticas de diretores, em muitos lugares há dois professores para cada classe, tem muita gente que não trabalha. É uma cultura gerencial difícil de desmontar — avalia o presidente do Instituto Alfa e Beto, João Batista Oliveira.
Desprestígio do Magistério
Falhas na gestão do ensino explicam, em parte, a dificuldade para desatar outro nó da educação brasileira: a baixa remuneração dos professores — tanto na rede pública quanto na particular. Os baixos salários têm duplo impacto: além de oferecerem pouco estímulo aos profissionais em ação, afugentam da carreira muitos dos melhores alunos.
– A baixa aprendizagem decorre da ausência de professores com qualidade. Tornar o magistério um objeto de desejo dos jovens é fundamental. Nos países com boa educação, ser professor tem bom retorno financeiro e reconhecimento social — avalia Mozart Neves Ramos, conselheiro do movimento Todos pela Educação.
No Painel RBS realizado na terça, o especialista observou que, enquanto um professor ganha, em média, R$ 1,8 mil, outro profissional com titulação equivalente recebe R$ 2,8 mil. Países que estão no topo da educação mundial, como Coreia do Sul e Finlândia, pagam bem seus professores, o que lhes permite atrair mais interessados e selecionar os melhores.
Má formação dos professores
Para especialistas, o modelo de treinamento dos mestres brasileiros é uma das razões principais para o desempenho pífio dos estudantes nas avaliações nacionais e internacionais. A principal crítica é de que os cursos não preparam adequadamente.
— Em primeiro lugar, para se formar um bom professor, você tem de aprender o conteúdo a ser ensinado. Em segundo, você tem de aprender a dar aula. O terceiro é tudo mais, ou seja, cultura, ideologia, identidade do professor, antropologia e sociologia da educação, legislação, tudo o que é periférico. No Brasil, as faculdades só ensinam o “tudo mais”, o periférico. Faltam os temas centrais — diz o economista e especialista em educação Claudio de Moura Castro.
Baixo investimento na Educação Básica
Um dos problemas que o país precisa resolver para elevar a qualidade do seu ensino é de matemática. O Brasil aplica, em média, um valor muito baixo para cada estudante da educação básica. O gasto público, em 2010, era de apenas R$ 3,5 mil ao longo de um ano. Isso representa todo o investimento estatal feito diretamente em educação dividido pelo número de alunos.
— Ainda investimos menos do que países como Argentina, México ou Chile — compara Mozart Neves Ramos, conselheiro do movimento Todos Pela Educação.
Uma comparação internacional feita com base nas cifras aplicadas em 2008 convertidas para dólar demonstra que, em uma lista de 34 países, o Brasil só aplicou mais dinheiro por aluno de qualquer nível de ensino do que a China. Outro problema é o desequilíbrio entre os níveis educacionais. Enquanto há R$ 17,9 mil disponíveis ao ano para cada universitário, o estudante do Fundamental ao Médio conta com cinco vezes menos.
Pouca inovação na sala de aula
As dificuldades de formação e remuneração dos profissionais da educação, somadas às restrições de orçamento, resultam em outro problema: a dificuldade para apresentar um sistema de ensino renovado, inovador e capaz de despertar o interesse dos estudantes.
— Temos hoje uma situação em que a escola é do século 19, o professor é do século 20, mas o aluno é do século 21. Precisamos colocar todos no mesmo século. Para isso, é preciso ter um currículo atraente, com inovação e criação de mecanismos que estimulem a pesquisa. O aluno do século 21 não quer coisa pronta, enlatada – analisa Mozart Neves Ramos.
Baixa participação da comunidade
Os problemas da educação brasileira não estão apenas dentro do colégio. Um dos elementos apontados para o mau desempenho internacional é o pouco envolvimento de quem está do lado de fora dos muros escolares no universo da educação. A pouca intimidade foi demonstrada pela pesquisa Educar Para Crescer, realizada pelo Ibope: 72% das famílias brasileiras se dizem “satisfeitas”com a educação nacional, e dão uma média 7 (em uma escala de zero a 10) para as escolas públicas e privadas.

A idade certa

Fatores como sociabilização e maturidade neurológica podem explicar por que alunos adiantados apresentaram desempenho pior em avaliação

Fonte: Revista Educação


Dados da Prova ABC mostram que alunos em idade escolar correta têm melhor desempenho do que os demais. O mais impressionante, porém, é que assim como os defasados, os alunos adiantados na relação idade/série demonstraram piores resultados em todas as disciplinas avaliadas.
Instituída por uma parceria entre Todos Pela Educação, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Fundação Cesgranrio e Instituto Paulo Montenegro/Ibope, a prova foi aplicada no primeiro semestre de 2011, com o objetivo de avaliar o aprendizado dos concluintes do 3o ano do ensino fundamental em leitura, escrita e matemática.
Dos 5.875 alunos participantes, 79,5% tinham entre 8 e 9 anos, 20,1% estavam defasados e 0,5% da amostra compôs o quadro de estudantes adiantados, ou seja, com menos de 8 anos. Em escrita, por exemplo, 57,9% dos alunos entre 8 e 9 anos obtiveram desempenho adequado, enquanto apenas 40,7% dos adiantados e 35,2% dos defasados apresentaram resultados satisfatórios.
A diferença exposta pela Prova ABC serve de alerta, segundo Priscila Cruz, diretora executiva do Todos pela Educação. "Existe uma pressão da parte de alguns pais que insistem em adiantar a entrada de seus filhos no ensino fundamental, mesmo que a lei determine uma idade correta. Nessa etapa, qualquer tipo de antecipação pode ser ruim", afirma.
Para Priscila, o baixo desempenho pode ser explicado por duas razões principais: a falta de maturidade neurológica, que determina o desenvolvimento da coordenação motora, fundamental para a escrita, entre outras tarefas, e a sociabilização da criança. O descompasso etário nas relações sociais dentro da escola também ajuda a explicar por que os alunos atrasados têm pior desempenho.
A Prova ABC foi aplicada em todas as capitais do país a alunos das redes pública e privada. Cada estudante respondeu a 20 itens de leitura ou matemática e escreveu uma redação a partir de um tema único. A escala do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) foi utilizada para medir o aprendizado.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Da Mediocridade a Nota 10


Da Mediocridade a Nota 10
No artigo anterior debati sobre a nota vermelha e neste ínterim eis que surge os estonteantes índices do Ideb. O Ensino Médio atingiu a nota de 3,7 e o Ensino Fundamental 4,7. Pasmem, e este último está comemorando, pois este índice era para ser atingido apenas em 2013 e já foi atingido AGORA !!!?
Será que uma empresa que preste vai desejar no seu quadro de funcionários um indivíduo com essas notas? Muito provavelmente não! É sabido que em várias instituições, públicas e privadas já estão sendo exigidos Boletim Escolar para verificação das notas e então aqueles sujeitos com a história acadêmica que apresentam as notas mais altas durante a sua vida escolar são admitidos para integrar programas de primeiro emprego, ingresso no ensino técnico, etc.
Em resumo: buscam-se os MELHORES, os mais CAPAZES, os mais DEDICADOS, os mais COMPROMETIDOS. Mas o que a Escola e as notas tem a ver com isso? Tem tudo a ver !!
- Nivelando pela mediocridade:
A média estipulada no Ideb é 10, porém delimitou-se “ metas” , eu diria bem medíocres para serem atingidas, e assim de décimo em décimo a fila vai andando a passos de tartaruga com todos comemorando cada décimo atingido como sendo uma grande vitória.
O nivelamento é feito pela mediocridade e não pela excelência. E não pense que Escola Particular também não entra nessa. Muitas tem como média estipulada no Regimento Escolar a nota 5 para que não haja reprovações em massa no final do ano.
Quando alterei o Regimento para média 7 os pais acharam injusto da minha parte alegando que para o aluno atingir 7 seria muito difícil, então que a escola deixasse a nota 5 que ficaria mais fácil passar de ano. Retruquei dizendo que espera-se que o aluno de fato não atinja 7 e sim que alcance a nota 10, pois na vida ninguém quer uma pessoa que ficou na média de todo mundo. A vida precisa de gente que faça as coisas com excelência e não igual a todo mundo.
Mas o que é ficar na média, atingir a média, o que é a média? Segundo o Dicionário Michaelis:
média sf (fem de médio). 1 Valor médio. 2 Coisa ou quantidade que representa o meio entre muitas coisas. 3 Quantidade mínima de pontos ou valores que se deve alcançar em exame ou concurso para conseguir aprovação ou admissão.
mediano adj (lat medianu) 1 Colocado no meio, que está entre dois extremos; meão. 2 Nem muito excelente nem muito inferior; medíocre. 3 Regular. 4 Sofrível.
medíocre adj (lat mediocre) 1 Médio ou mediano. 2 Ordinário, sofrível, vulgar. sm 3 Aquele que tem pouco talento, pouco espírito, pouco merecimento. 4 Aquilo que tem pouco valor.
Observe os termos grifados (o grifo é meu e não do dicionário), pois quero chamar a sua atenção para a seguinte questão: Atingir a média é pouco, é ordinário, é ridículo. É o mesmo que dizer que de algo ensinado o sujeito aprendeu apenas a metade, ou uma parte. Ninguém quer um profissional que sabe só uma parte do que deve fazer, só um pedaço,pois ninguém contrata uma pessoa para fazer metade de uma coisa. Além do mais as excelentes oportunidades são para os Excelentes não para os medíocres.
Atingir a média em alguma coisa, diz muito acerca do espírito de uma pessoa. Da mesma forma que a nota máxima, ou a nota 10. Atingir mais exige MAIS, requer MAIS, é ter de extrapolar a mediocridade e atingir a excelência em algo. A maestria em algo só vem com dedicação, esforço e resiliência. Ser medíocre só precisa contentar-se em atingir a média e para tanto, basta fazer o mínimo, o pouco, o quase nada.
Aqui abro um parêntesis para compartilhar um pouco da minha experiência e vivência com crianças com deficiência intelectual e física. São crianças e jovens que se superam todos os dias, e fazem coisas que muitas vezes pessoas que não tem nenhum impedimento não fazem apenas porque tem preguiça. Ter o espírito de águia é bem diferente de ter o espírito de galinha.
Todas as crianças e jovens com algum tipo de deficiência têm espírito de águia enquanto grande parte dos jovens que frequentam o Fundamental e Ensino Médio de Escolas Públicas e Particulares, e as que prestaram o Ideb tem o espírito de galinha. O incrível de tudo é que quando esses jovens crescem querem ter as mesmas chances e privilégios daqueles que tem o espírito de águia.

- Como a nota 10 é construída      http://www.sosprofessor.com.br/blog/imagens/2012/08/Alian%C3%A7a-nota-10.png
Mas como sair da mediocridade e buscar a excelência?  Como desenvolver espírito de águia nos nossos alunos ? Creio que o mais acertado é mostrar onde as águias vivem,o que elas conquistam e o que fizeram para chegar lá. Precisamos mostrar aos Alunos e Pais onde é esse “lá”. E agora vou descrever a bússola e o mapa para o “lá”.
A excelência é construída de muitas formas, e há vários caminhos para alcançá-la, todos envolvem perseverança, trabalho, comprometimento.
Na imagem ao lado você verá a Bússola que norteará esse caminho e envolve três personagems: O Professor, a Família, o Aluno. Cada qual tem a sua parcela de responsabilidade durante o processo. Esta bússola eu dei o nome de Aliança Nota10. Está no formado de um círculo e só poderá ser uma aliança se as 3 partes estiverem unidas, caso contrário, se alguém não se comprometer com a sua parte não haverá resultado satisfatório.
Como você pode observar, ao Aluno a parcela é maior de todas, afinal, aquele esforço extra, aquele passo a mais, dependerá sempre do indivíduo em questão.
Agora vamos ao mapa, que descreve, resumidamente, o que cada personagem deve fazer para garantir que a nota 10, ou a excelência seja atingida.
Como utilizar a Aliança Nota 10 nas Reuniões:
Fica muito mais fácil contestar quaisquer objeções quando temos os argumentos apropriados para refutar as colocações infundadas ou mal educados. Para tanto é primordial que você coloque o quadro acima bem visível na sala de aula e trabalhe estas questões com os alunos, bem como com os Pais logo na primeira Reunião.
Deve pedir a assinatura com a concordância de todos os envolvidos, afinal este material torna-se um documento, um pacto entre as partes comprometendo-se a cumpri-lo.
Nas Reuniões Bimestrais quando você for questionada a respeito do por que da nota vermelha no boletim, aponte o quadro e faça os Pais descreverem para você como ele cumpriu cada um dos itens referente a parte dele.
Depois descreva aos Pais como você cumpriu cada um dos itens referentes a sua parte tais como:
- Mostre quantas lições de casa você enviou
- Mostre quantas aulas você deu
- Mostre quantas explicações foram dadas
- Mostre quantos exercícios foram feitos na sala de aula
- Mostre quantas Leituras/Resumos foram solicitados
- Mostre quantos trabalhos foram pedidos
- Mostre quantos plantões de dúvidas você ofereceu
- Mostre quantos recados você enviou
Para mostrar a parte do aluno, previamente faça uma autoavaliação com os alunos na semana da Reunião de Pais, e então mostre aos Pais o que o aluno respondeu a respeito de si mesmo e inclua as seguintes observações:
- Informe quantas vezes você chamou a atenção dele para os estudos
- Informe quantas vezes ele participou das aulas
- Informe quantas vezes ele atrapalhou a aula
- Informe quantas vezes ele esqueceu de trazer os materiais para as aulas
- Informe quantas vezes ele não trouxe as tarefas prontas
- Informe quantas vezes ele entregou trabalhos fora do prazo
- Informe quantas vezes ele não entregou os trabalhos

É preciso sempre deixar claro que há três personagens envolvidos e que antes de ser emitido juízo de valor é necessário apurar quem não cumpriu o combinado.
No mapa, por motivos de espaço enumerei apenas os itens principais, os quais você pode acrescentar e expandir conforme os problemas enfrentados na sua sala de aula.

Conclusão:
A Aliança Nota 10 é apenas uma ferramenta que pode auxiliar os alunos e os Pais a compreenderem e comprometerem-se com a excelência do aprendizado e não com a mediocridade. É fato também que todo o contexto educacional sofrerá mudanças significativas quando as Escolas implementarem sistemas de gestão escolar que funcionem, adequarem os currículos para esta nova realidade global, remunerar e capacitar melhor os professores.
Enquanto estas mudanças não chegam vamos criando, por nós mesmos, novas estratégias educativas que assegurem a eficácia do trabalho em sala de aula. E na sua sala de aula tem mais gente com espírito de  “águia” ou de  “galinha”?

Avaliação Externa

O desafio de universalizar a escola no Brasil já foi praticamente vencido. Hoje, a questão passa mais pela qualidade do que é ensinado em sala de aula do que propriamente pelo acesso. Para medir o nível da educação básica no país, criou-se uma série de avaliações externas, como o Saeb, a Prova Brasil, Provinha Brasil (federais), PROALFA e PROEB (estadual-MG). A partir dos resultados desses exames, é possível se pensar em novas políticas públicas educacionais
A avaliação é um indicador que reflete aquilo que foi feito no processo pedagógico. O processo pedagógico é que garante a formação ampla das crianças e dos jovens.

Para abordar as avaliações externas, a  MAGISTRA promoveu uma Roda de Conversa (que é um espaço de discussões e reflexões sobre o contexto educacional brasileiro, ações e projetos de Minas Gerais).

Pensando na importância do tema e na formação continuada dos profissioais da escola e dos membros do Colegiado Escolar, sugiro a equipe gestora um encontro ou uma reunião, pode ser a do Módulo II para realizar um estudo dialogado a partir da roda de conversa.

  1. Sugiro que comece com o vídeo chamado O olhar do Educador http://youtu.be/J_U6SDoC-ao Duração de 6 minutos.
  2. Distribuir para pequenos grupos tarjetas com perguntas, de forma que todos os grupos tenham as mesmas perguntas. Elas servirão de diagnóstico para a equipe gestora perceber o grau de conhecimento dos colaboradores sobre avaliações externas.
Exemplos de perguntas:
Quais são as avaliações educacionais externas? Quando foram implantadas? Qual a periodicidade? Qual o objetivo? Como avaliam a efetividade dessas avaliações? Qual a difrença entre matriz de ensino e matriz de avaliação? Como avaliar e interpretar os resultados? O que a escola fez para ter esses resultados? O que podemos fazer a partir dos resultados? A divulgação dos resultados surte efeito na prática pedagógica?
3. Ver os vídeos (pode dividir em duas reuniões. Na primeira o vídeo 1 e na segunda os vídeos 2 e 3)
http://youtu.be/F8SCiUxojdc parte 1, Duração: 22 minutos e 19 segundos
http://youtu.be/xzEr9BLUxXc parte 2 Duração:8 minutos e 28 segundos
http://youtu.be/a1ATQHUax08 parte 3 Duração: 17 minutos e 36 segundos

Programas exibidos em 27 de agosto de 2012 pelo Canal Minas Saúde.
4. Discutir as perguntas e o vídeo.
5. Solicitar sugestões para a prática pedagógica.
6. Reflexão: História do Lápis.

Observações: Não esqueça do ambiente pedagógico. Faça cartazes com os resultados das avaliações do Brasil, de Minas Gerais, do seu município e da escola, de forma bastante apresentável. Não esqueça os resultados do IDEB http://www.portalideb.com.br/  Veja versão anterior  do "site", no lado direito, parte superior, escrito em azul. Leve também os boletins pedagógicos / revistas pedagógicas do PROALFA/PROEB, livros da Prova Brasil.

Lembrem-se que é só uma SUGESTÃO.

Atenciosamente,
Silvana Caixêta
Analista Educacional DIRE/SRE Unaí
(38) 3677-9516